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Tesoureiro da Caixa é condenado por roubar R$ 400 mil da agência em que trabalhava em Açailândia

A ação que resultou na condenação dele foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF). O crime aconteceu em 7 de outubro de 2016, quando o funcionári...

Tesoureiro da Caixa é condenado por roubar R$ 400 mil da agência em que trabalhava em Açailândia
Tesoureiro da Caixa é condenado por roubar R$ 400 mil da agência em que trabalhava em Açailândia (Foto: Reprodução)

A ação que resultou na condenação dele foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF). O crime aconteceu em 7 de outubro de 2016, quando o funcionário trabalhava como tesoureiro da Caixa em Açailândia. Servidores passam a receber pela Caixa Econômica Gilmar Marques/Ascom Cantagalo A Justiça Federal condenou um tesoureiro da Caixa Econômica Federal por peculato e comunicação falsa de crime em Imperatriz, cidade a 629 km de São Luís. O réu forjou uma história na qual teria sido vítima de extorsão qualificada, para cobrir um roubo arquitetado de R$ 400 mil de uma agência que trabalhava em Açailândia, no interior do estado. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Maranhão no WhatsApp A ação que resultou na condenação dele foi ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF). O crime aconteceu em 7 de outubro de 2016, quando o funcionário trabalhava como tesoureiro da Caixa em Açailândia. Segundo a ação, ele retirou R$ 400 mil do cofre da agência e colocou em uma caixa, levou para a BR-010 em uma região de estrada de chão. Em depoimento na época, o homem disse que fez isso atendendo uma ordem de um homem armado que o surpreendeu em casa e determinou que o saque fosse feito, mediante a ameaças feitas a ele e sua família. Durante a investigação do crime, feita pela Polícia Federal, foram reveladas inúmeras contradições e ausência de evidências que confirmassem o seu relato, como a falta de sinais de arrombamento e invasão na sua casa. Além disso, não havia vestígios na área onde supostamente o dinheiro havia sido deixado. De acordo com o MPF, o tesoureiro não reportou o caso à polícia e a Caixa Econômica de forma imediata, o que seria esperado, já que não havia reféns em sua residência. A ausência de comunicação e o não cumprimento dos procedimentos de segurança da Caixa, levando mais incertezas sobre a veracidade da sua versão dos acontecimentos. As investigações incluiu entrevistas com testemunhas que comprovaram a incoerência nas explicações. Com as provas, a Justiça Federal condenou o réu por quatro anos, cinco meses e cinco dias de prisão no regime semiaberto pelos crimes de peculato e comunicação falsa de crime. Além disso, ele foi condenado a pagar 70 dias-multa, sendo fixado pelo juiz um valor equivalente a 1/0 do salário mínimo vigente por dia-multa e a reparar os danos causados em R$ 400 mil. Ao g1, a Caixa Econômica Federal informou que o tesoureiro não compõe mais o quadro de empregados do banco. Veja nota na íntegra: A CAIXA informa que a pessoa constante no referido processo não compõe mais o quadro de empregados do banco. O banco ressalta que, quando identificados indícios de fraudes ou golpes, atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem tais ocorrências. As informações relativas a tais casos são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal e demais órgãos competentes para análise e investigação.